A amamentação é um momento em que a mãe e o bebê criam e aumentam o vínculo entre eles. É como se fosse a continuidade da gestação. É importante para o desenvolvimento da saúde do bebê. Fisiologicamente, o leite materno é completo, com a quantidade certa de proteína e vitaminas. Além disso, os anticorpos fornecidos pela mãe são produzidos de acordo com as bactérias do meio ambiente. Com isso, o bebê acaba melhor protegido, diminuindo riscos de doença e a mortalidade neonatal.

Fundamental, a amamentação aumenta o QI da criança, ajuda no desenvolvimento emocional, na habilidade de falar, de se comunicar, além de ter a musculatura do rosto, da face e do crânio melhor desenvolvida.

É importante amamentar o bebê por, pelo menos, seis meses, mas a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde indicam o leite materno até 2 anos ou mais. A mãe que amamenta emagrece mais rápido e os seios não caem. É como uma aula de ginástica grátis. São 600 calorias gastas ao produzir o leite.

Depois dos três meses de amamentação, muitas mães acreditam que possam estar produzindo menos leite, mas pode ser apenas uma impressão, já que os seios se adaptam e não ficam mais tão duros ou empedrados. Uma dica para continuar produzindo leite é dar de mamar sempre que o bebê quiser, sem limitar os horários até os seis meses, Depois desse período, é preciso regular os horários, pois a introdução de papinhas é importante.

Algumas mulheres podem ficar com o bico do peito rachado. Isso acontece porque a boquinha do bebê está pegando apenas o bico do peito. O correto é o bebê pegar toda a aréola e estar reto, paralelo a mãe, com a cabeça reta com a coluna.

A longo prazo, as mulheres que amamentam têm menos riscos de câncer de mama, de câncer de ovário, doenças cardiovasculares além de o ato de amamentar estar relacionado com a diminuição da osteoporose após a menopausa.