Com o clima úmido e mais quente, os casos de candidíase, uma infecção muito comum entre as mulheres, costumam aumentar e, consequentemente, muitas pacientes procuram o consultório de ginecologia, assustadas com o problema. Mas calma, tem tratamento e você, mulher, deve segui-lo corretamente, de acordo com as orientações da ginecologista.
O que é a candidíase?
A candidíase é uma infecção vaginal provocada pelo fungo do gênero Cândida e faz parte da flora normal. Esse fungo aproveita quando nosso sistema imunológico está debilitado para se multiplicar e provocar a infecção.
Entre os sintomas estão corrimento vaginal de cor branca, com grumos, semelhante a leite coalhado. Geralmente não há odor, mas o corrimento pode vir acompanhado de um purido intenso no interior da vagina.
A mulher ainda pode notar alterações internas na vagina como surgimento de edema, escoriações, sentir dores durante a relação sexual, ardor e aumento da frequência de urinar.
Além do período primavera/verão, a candidíase é muito comum durante a gestação, após ou durante tratamentos com antibióticos, na menstruação, no consumo de anticoncepcionais e ainda em pacientes diabéticos descompensados, com HIV ou outra patologia que deixe a imunidade baixa.
Para evita-la o ideal é se alimentar bem, não utilizar roupas apertadas, não permanecer com biquíni molhado por muito tempo, utilizar calcinha de algodão, não deixar a calcinha secando no banheiro e dormir sem calcinha.
A candidíase não é uma DST (Doença Sexualmente Transmissível), ou seja, a mulher não vai contrair essa doença durante o ato sexual. No entanto, vale ressaltar, que mesmo assim se faz necessário sempre o uso de preservativos, mesmo que você esteja tomando anticoncepcional, pois como sempre lembramos, a camisinha preveni outras doenças.
O tratamento pode ser realizado com medicamentos via oral ou aplicação de creme vaginal.