Apesar de todo o empenho do Ministério da Saúde e associações médicas, em divulgar a necessidade de visitar o ginecologista para realizar tratamentos e exames preventivos, muitas mulheres deixam de se consultar diante de sintomas, como coceiras, corrimentos ou pequenas feridas. Vale o reforço sempre de não se automedicar e procurar seu médico diante de qualquer desconforto.

Isso vale para a vulvite e vulvovaginite, que são inflamações desenvolvidas na vulva ou na vulva e na vagina concomitantemente. Elas são causadas pelas mesmas bactérias que originam a Candidíase, a Triconomíase e Clamídia, sendo os sintomas para ambas: coceira intensa na vulva, inflamação no local, vermelhidão, corrimento, inchaço, dor ao urinar e desconforto durante o ato sexual.

26Tanto a vulvite e a vulvovaginite podem estar diretamente relacionado aos hábitos, que vão desde o uso incorreto de cremes, sabonetes íntimos, lenços umedecidos e papeis higiênicos perfumados, até calcinhas sintético e o uso de roupas muito justas. Além disso, a queda da imunidade do organismo também pode facilitar a proliferação destes microorganismos.

A melhor forma de tratar a vulvite e a vulvovaginite é através de medicação via oral e de uso tópico, quando necessária, e prescrita pelo especialista, além de aconselhamento sobre mudanças de hábitos, como a substituição de peças íntimas em tecido sintético por calcinhas de algodão, bem como orientação sobre a importância da higiene íntima diária, para evitar proliferação de fungos e bactérias no local. Manter sempre a região limpa e seca são dicas preciosas. Também vale dormir sem calcinha para que o local esteja sempre arejado e livre de infecções. O uso constante de calça jeans, principalmente as muito justas, também colaboram para o acúmulo de bactérias na região da vagina, o que pode causar a reincidência das infecções.