A epilepsia é causada por uma alteração nas transmissões elétricas no nosso cérebro que provoca convulsões no paciente, o chamado ataque epiléptico.
Na maior parte dos casos, essa condição é idiopática, ou seja, sem causa estrutural aparente, ou resultado de pequenas lesões que formam uma espécie de cicatriz no cérebro. Essas lesões podem ser originadas por uma condição genética, traumas durante ou após o parto, malformações ou ainda um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
A consequência dessa lesão passa a ser sentida pelo indivíduo. De tempos em tempos, os neurônios disparam descargas elétricas que resultam, além das convulsões, perda de consciência súbita e movimentos involuntários.
Na crise convulsiva ou ataque epilético, a pessoa pode cair ao chão, apresentando contrações musculares pelo corpo, mordedura da língua, salivação intensa e respiração.
Na perda de consciência ou crise de ausência, o olhar do paciente fica fixo e perde contato com o meio por alguns segundos. Por ser muito curto, professores e familiares raramente percebem esse sintoma.
Já nos movimentos voluntários, a pessoa não tem controle de seus atos e faz movimentos automaticamente. Ela pode ficar mastigando, falar algo de modo incompreensível ou andar sem direção definida. No geral, ela não se recorda do que aconteceu.
O que fazer ?
Quando alguém estiver tendo um ataque epilético, é preciso tomar alguns cuidados como pôr a pessoa deitada de costas, em lugar confortável e longe de objetos que podem machucá-la; introduzir um lenço ou pano na boca para evitar que morda a quando a crise passar, deixe a pessoa descansar; não dê tapas e nem jogue água sobre ela.
O tratamento
A epilepsia não tem cura, mas é possível trata-la para amenizar os sintomas e a frequência dos ataques. Esse diagnóstico e tratamento é feito pelo neurologista após uma avaliação minuciosa do paciente. A doença é tratada com medicamentos para dor neuropática, sedativo e anticonvulsivo. Em alguns casos também é necessária cirurgia.