A Doença de Parkinson (DP) é uma afecção neurológica que afeta os movimentos, causando lentidão, rigidez, podendo ou não causar tremores, instabilidade postural (levando a quedas). A DP começa com tremor em um lado do corpo, de maneira assimétrica, ou seja, um lado pior que o outro.
O tremor pode ocorrer nas mão, pernas, pescoço ou queixo (região mentual). Por ser uma doença crônica, ou seja, não tem cura, o tratamento para o Parkinson tem sido o uso de medicamentos para controlar os sintomas ou a cirurgia para controlar e barrar a evolução da doença. O tratamento pode ser feito com uso de medicamentos, como o levodopa, com boa melhora dos sintomas durante as fases iniciais da doença.
Não são todos os pacientes que são candidatos à cirurgia, geralmente, os pacientes com boa resposta à terapia com levodopa, controle insatisfatório das complicações como movimentos anormais, tremor de repouso refratário, intolerância à medicação, apresentar mais de 5 anos de doença, entre outros.
A indicação de procedimento cirúrgico deve ser feita por equipe multidisciplinar, composta por neurologista, neurocirurgião e neuropsicólogo.
O tratamento cirúrgico pode ser feito de duas técnicas: ablativa, feita através de radiofrequência, lesionando as estuturas mais internas do cérebro, e tambéa a técnica mais atual, de preferencia, técnica de estimulação cerebral profunda.
A Estimulação cerebral profunda que consiste na colocação de eletrodos que vão emitir sinais elétricos para a região do cérebro responsável pelo controle dos sintomas motores, o que ajuda a região a funcionar melhor. Esses sinais são enviados ao cérebro atraveés de um dispositivo semelhante a um marca-passo locado no toráx do paciente.
A cirurgia não significa que o paciente estará curado da doença, mas sim um alívio na sintomatologia que pode ser incapacitante.