O câncer de colo de útero é um tipo de tumor maligno que ocorre na parte inferior do útero, região em que ele se conecta com a vagina e que se abre para a saída do bebê ao final da gravidez. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de colo de útero é o terceiro mais incidente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do câncer colorretal.

O câncer de colo de útero é dividido em dois principais tipos: os carcinomas de células escamosas que ocorrem na maioria dos casos e normalmente são ocasionados pelo vírus HPV; ou os adenocarcinomas, menos comuns, mas que também podem aparecer. Em algumas ocasiões, os dois tipos de células cancerígenas podem estar envolvidos em um só caso de câncer de colo de útero.

Como todo tipo de câncer, sua principal causa é uma mutação genética nas células da região, que começam a se multiplicar de forma descontrolada. Porém, no caso do câncer de colo do útero, esta mutação está relacionada a presença de alguns tipos de vírus HPV.

Normalmente, o tumor se desenvolve a partir de uma lesão percursora. Elas são totalmente tratáveis e curáveis, e apenas quando não são tratadas por muitos anos, elas podem se desenvolver em um câncer. Essas lesões não apresentam sintomas, mas são facilmente detectadas nos exames Papanicolau e colposcopia, por isso a importância em fazer visitas periódicas ao ginecologista, para os exames de rotina.

O câncer de colo de útero inicial ou mesmo o pré-câncer não costumam apresentar sintomas e são somente detectados pelos exames de rotina femininos. Porém, em estados mais avançados, o câncer no colo do útero costuma causar: sangramento vaginal seja durante a relação sexual, entre as menstruações ou após a menopausa; corrimento vaginal anormal e com coloração e odores diferentes do normal; dor na pelve ou durante a relação sexual.

A melhor forma de prevenir o câncer do colo de útero está na prevenção da infecção por HPV.

Também há a possiblidade de se vacinar contra o HPV. Existem duas vacinas para prevenção HPV aprovadas e registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e que estão comercialmente disponíveis: a vacina contra HPV quadrivalente, que confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18. A outra opção é a vacina contra HPV bivalente, que confere proteção contra HPV 16 e 18.

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